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Após a realização do tratamento de esgoto, há dois subprodutos principais que retornam à natureza. Conheça quais são eles e de que forma a Zona Oeste Mais Saneamento faz sua destinação.
O Projeto Reuso de Água na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Deodoro visa o reaproveitamento do esgoto doméstico, após um tratamento adequado aos padrões determinados em legislação ambiental.
A problemática da crise hídrica nos incentiva a buscar soluções para a diminuição do consumo da água ou formas para que seja feita a reutilização dela. Para isso, a Zona Oeste Mais Saneamento implementou o reaproveitamento de parte de seu efluente por meio de uma ETAR (Estação de Tratamento de Água de Reuso).
O projeto possibilitou a redução do consumo de água potável ao utilizar a água de reuso para ações como, por exemplo, a lavagem dos caminhões vacall e caminhões pipas dos setores de Operação, Manutenção de Redes e Engenharia. Além disso, o projeto proporciona a conscientização dos colaboradores internos e externos e moradores da área de atuação da concessionária, assim como o fortalecimento da imagem da Zona Oeste Mais Saneamento no quesito responsabilidade socioambiental perante os órgãos ambientais, reguladores, fiscalizadores e demais partes interessadas.
O primeiro passo para a criação do projeto Reuso da Água foi a pesquisa da legislação vigente atual referente a este assunto, em busca das melhores tecnologia e relação custo-benefício, assim como a viabilidade do projeto. Após a seleção do fornecedor, o sistema foi adquirido e implantado pela Área de Operações da concessionária e assim iniciaram-se os testes de operação, com duração em torno de um mês.
A partir dos resultados das análises ambientais, realizadas por laboratório credenciado, e emissão de Licença de Operação, foi dado o start up na unidade. Desde então, é feito um monitoramento dos resultados e o sistema é mantido ativo, com o volume de reutilização produzido empregado para os devidos fins: desobstrução de redes de esgoto e águas pluviais, lavagens de ruas, irrigação de jardins e áreas verdes, lavagens de veículos e construção civil (umectação de vias), todos considerados usos menos restritivos.
Com este uso, o consumo de água potável foi reduzido de maneira significativa, diminuindo assim os custos com as contas de fornecimento de água e a utilização dos recursos naturais.
Por meio de um processo chamado compostagem termofílica acelerada, o lodo tratado é transformado em um composto orgânico rico em nutrientes. Este composto é utilizado na tratamento da terra, convertido em um produto de qualidade e valor para a agricultura, jardinagem e reflorestamento. Com isso, é possível fechar um ciclo sustentável, com a substituição do uso de produtos químicos.
O processo também contribui para a redução do aquecimento global. A compostagem termofílica é uma técnica que utiliza micro-organismos para acelerar a decomposição da matéria orgânica, liberando calor durante essa atividade. Dessa forma o material é exposto a temperaturas que chegam a 70º, garantindo a sanitização e a eliminação de contaminações biológicas, parasitas e sementes invasoras, resultando um adubo seguro e pronto para transformar solos.
Aproximadamente 15 mil toneladas de resíduos orgânicos são descartadas por dia somente no estado do Rio de Janeiro e a destinação desses resíduos para a compostagem é considerada uma das alternativas ambientais mais seguras e sustentáveis. Além de atender à legislação vigente, ocasiona as reduções das emissões de gases poluentes e da pressão sobre os aterros sanitários que causam grande impacto ambiental.